Mostrando postagens com marcador psicoterapia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador psicoterapia. Mostrar todas as postagens

16 de abr. de 2020

PANDEMIA, QUARENTENA, MEDO

Vivenciamos um momento que ficará marcado na história de nosso tempo. Uma mutação nova, de um vírus antigo, se alastrou pelo mundo levando consigo desestabilização, medo, incertezas, insegurança e uma mudança abrupta em toda a nossa estrutura social e cultural. Temos hoje uma gigantesca estrutura de informação, rápida e eficaz. No passado as pessoas poderiam pensar que isso seria maravilhoso e ajudaria as pessoas com tanta facilidade no acesso às informações - só que não é assim que acontece... Toda essa estrutura revelou uma convulsão sócio-cultural muito grande: existem muitas e diversas informações, que vão desde contrárias até desconexas! Existem golpes sendo anunciados de todos os lados, e em todos os sentidos, existem dados adulterados, maquiados, escondidos, e ninguém encontra a verdade. A verdade passou a ser RELATIVA (obrigada Einstein, as pessoas levaram a um novo nível a sua teoria). Até mesmo a ciência passou a ser relativa, o que diriam os filósofos gregos dessa nossa psicose coletiva hein?!
Em uma era com tanto investimento na ciência, tanta tecnologia para desenvolver pesquisas, e no entanto... a ciência tornou-se relativa às demandas de quem a anuncia. O tomate hoje faz bem, amanhã não mais, hoje vamos divulgar como verdade científica um estudo epidemiológico como extremamente verdadeiro e consistente, amanhã divulgaremos outro de mesmo teor e resultado oposto, na semana que vem publicaremos estudos conduzidos com animais com verdades absolutas, até que no ano que vem seja publicado outro estudo epidemiológico contraditório. Sabe o que é isso? Trata-se de manipulação da realidade, para noticiar o que interessa a alguém, independente dos fatos. Tais estudos de fato existem, no entanto o que ninguém explica para a população, consumidora refém desses conteúdos, é que a ciência não se lê dessa forma. Estudos científicos tem propósitos específicos, e resultados condizentes. Estudos epidemiológicos não servem para afirmar verdades, apenas servem para levantar questionamentos. Estudos em animais servem de parâmetro inicial, mas nunca se igualam em evidencia com os estudos com animais - explicando de forma simples: pelo mesmo motivo que em uma transfusão de sangue não recebemos sangue de porco ou de boi, muito menos de ratos. Porque somos diferentes, e a conclusão de um estudo com efeito para o corpo humano, só pode ser conclusivo após estudo em humanos, obedecendo o controle de varáveis (alimentação, estilo de vida, etc). O mesmo acontece com a economia, a política, as leis, a cultura, e pasmem: o senso comum.
Recebemos uma verdadeira enxurrada de notícias da hora em que acordamos, à hora que vamos dormir: notícias tão diversas que fica muito difícil discernir o que é válido/real do que não é. As pessoas aprenderam a julgar a realidade e a verdade como sendo relativa à cada um, mas o fato é que não é. O que é relativo é o PONTO DE VISTA, realidade e verdade são concretos e imutáveis: uma mesa é uma mesa, uma parede é uma parede, um fato ocorrido se desenvolveu independente das opiniões. A quantia de dinheiro que você possui não irá modificar conforme a opinião de alguém, assim como o valor de um pé de alface no mercado não mudará conforme o ponto de vista das pessoas. E sabe quem está no meio dessa loucura que acontece: você, eu, as pessoas ao nosso redor - todos nós. Não temos confiança em nosso sistema de informações, e vivemos em função de tentar descobrir qual a noticia é verdadeira, com a nossa vontade secreta de que seja aquela que mais gostamos. Na Bíblia existe um versículo muito poderoso: "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Sabe o que esse sistema insano de informações faz conosco: nos adoece! Vou explicar: nós temos constante necessidade de saber das coisas, de procurar pela verdade, desde os tempos das cavernas o homem busca as informações corretas (alimentos seguros, presença de predadores, local seguro para o repouso, etc). Em toda a história da humanidade o ser humano pauta seu comportamento nas informações que possui, pois elas constroem a realidade em que vivemos. Mas existe uma coisa que poucas pessoas percebem: no ser humano o instinto de sobrevivência é uma das habilidades mais fortes que possuímos. E está aqui nesse detalhe, no que há de mais forte nas pessoas, em geral - que está a questão desse momento.
O instinto de sobrevivência funciona a base dois mecanismos principais: esperança de sobreviver e medo de morrer. Mas dentre esses dois mecanismos, o que atua influenciando diretamente o nosso comportamento é o do medo. O medo é uma estrutura do comportamento que a psicologia vem estudando há décadas, e é muito interessante o seu mecanismo, pois o medo surge não diante de um perigo real e presente, mas partir da SUPOSIÇÃO da existência de algum perigo qualquer. E o medo não faz apenas com que tenhamos um comportamento precavido, o medo vai muito além pois ele sequestra o nosso sistema de crenças, e mobiliza em torno de si nossas emoções. Então perceba a importância disso: temos um instinto muito forte em cada um de nós, o da sobrevivência, que atua nos alimentando de esperança de vida, e de nos mobilizando completamente em função do medo de morte - só que esse medo que nos sequestra e mobiliza, não necessariamente precisa ser de um perigo real e presente, pode ser uma suposição infundamentada de algum perigo imaginário. Percebeu? Se ainda não, tenha mais um pouquinho de paciência, pois chegaremos lá! Vamos traduzir para o que estamos vivendo hoje:
Todos os dias recebemos enxurradas de informações. Dentre essas informações, algumas nós gostamos e nos alimentam com esperanças, outras nos causam estranheza e geram dúvidas, ou inseguranças quanto ao que conhecemos (e na insegurança - falta de segurança - já temos uma pontinha de medo surgindo), MAS temos também as notícias catastróficas, que preveem a aniquilação completa de nossas vidas. Diante essa mescla, sabe o que nossa faz? Nos alimenta com a esperança das notícias boas, nos fazendo questionar as ruins e estranhas, até as invalidando. Mas sem que tenhamos muito controle sobre isso, na forma de nos preparar  para lutar por nossa sobrevivência, alimenta descaradamente nosso MEDO - isso porque se a notícia ruim prevalecer, precisamos estar prontos para enfrentar. Não precisamos ter consciência disso, nossa mente faz esse calculo automaticamente. No entanto, notícias extremamente negativas e catastróficas, sendo repetidas continuamente produzem o efeito em cascata: ficamos tensos, preocupados, ansiosos, e então angustiados, e daí esses sentimentos se elevam e podem produzir um colapso psíquico, nos transformando em pessoas deprimidas, paranoicas, agressivas, etc... O excesso de tensão intrapsíquica é a causa comum dos surtos psicóticos, e esse momento pode sim produzir o desenvolvimento de doenças mentais graves.
Ficamos assim com um importante questionamento: o que fazer? Controlar o volume e a qualidade de informações que captamos, obviamente é o primeiro passo. Precisamos impor limites, desligar a TV, o celular, o computador se for preciso! Mas precisamos impor limites à nós mesmos, não um controle externo, mas interno -sim: retomar o controle que temos sobre nós mesmos! O passo seguinte, é estar mais em contato com a realidade e menos com o virtual: mais contato humano, olhar nos olhos, falar com pessoas envolvidas diretamente na nossa vida. Estar em contato com a nossa realidade: nosso ambiente, os objetos e o mundo ao nosso redor, sem uma tela, lente ou filtro para "moldar" ou "mostrar" -usemos nossos sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar (esse ultimo moderadamente) para sentir a realidade e estarmos presente em nós mesmos. Uma boa dica é a prática de mindfulness, existem milhares de aplicativos, vídeos no youtube, textos pela internet explicando o que é, como funciona, e como se faz - e por isso não explicarei aqui, faça uma pesquisa no Google sobre isso (não conta como notícia, mas como conhecimento de auto-cuidado). E se mesmo assim continuar com dificuldades, estiver ansioso, deprimido, ou com a mente presa em teorias diversas de conspiração (não estou desqualificando a veracidade, apenas a utilidade de ter isso em sua mente o angustiando), entre outras condições de sofrimento mental - não hesite em buscar a ajuda profissional de um bom psicoterapeuta, pois você pode fazer terapia online!

Para agendar sua consulta entre em contato via WhatsApp (22) 99819-7304

21 de jul. de 2010

PSICOTERAPIA: Quem precisa fazer?

É comum ouvirmos: "Fazer terapia é para malucos, como não sou louco não preciso disso!". Será que essa afirmativa é verdadeira? As pessoas normalmente dizem isso quando desconhecem o que é terapia, ou quando querem evitar confrontar seus próprios problemas.



A OMS define a saúde como "bem estar bio-psico-social", ou seja, a saúde não é apenas a ausência de doenças somáticas (no corpo), mas a expressão do bem estar integral na vida das pessoas, incluindo o seu funcionamento emocional, cognitivo, social, familiar e profissional.

A psicologia é um campo científico que atua em diversos segmentos (esporte, trânsito, jurídica, hospitalar, recursos humanos, etc), sendo que a clínica é uma modalidade de tratamento da saúde mental. O psicólogo clínico é um estudioso da mente humana, que está habilitado a avaliar e tratar as perturbações e transtornos da mente do homem (em todas as esferas da vida: social, familiar, profissional, comportamental, emotiva, cognitiva, etc.), sendo assim, sua atuação está ligada ao tratamento e à avaliação dos transtornos do humor (depressão, ansiedade, humor bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo), dos transtornos de personalidade (paranóide, esquizóide, esquizoafetivo, boderline, hebefrênico, etc...), dos transtornos do comportamento (desafiador opositivo, transtorno de conduta, sociopatia, etc.), dos transtornos de aprendizagem (hiperatividade, desatenção, etc.), e de diversas perturbações da saúde mental.



As pessoas nem sempre conseguem reconhecer que apresentam sintomas de uma determinada classificação psicopatológica, e por isso não conseguem perceber seu sofrimento e sua dor como algo que possa ser tratado por um psicólogo. Mas todos são capazes de perceber que tem dificuldades, as quais não conseguem superar sozinhos, por mais que se esforcem para isso.
Uma pessoa que está sofrendo com Transtorno de Ansiedade não consegue nomear seu sofrimento dessa maneira, mas é capaz de perceber que tem tido algumas dificuldades em seu funcionamento cotidiano, que tem o prejudicado em alguma àrea de sua vida, seja ela familiar, social, profissional, afetiva, comportamental ou cognitiva.
Para uma pessoa saber quando necessita da ajuda de um psicólogo, precisa analisar como tem se relacionado com o mundo, com as pessoas, e consigo mesma. Se em alguma dessas àreas, acredita estar tendo um desempenho insatisfatório, e que apesar de se esforçar não consegue promover melhoria real, então este é o ponto onde sua saúde mental começa a se abalar. Esse mal estar psíquico tende a crescer com o tempo, e começa a tomar outras partes de sua vida que antes não incomodava. Dessa maneira, o problema que inicialmente se tratava de um transtorno leve, transforma-se em um complexo de proporções graves. Um transtorno mental grave não surge da noite para o dia, mas é construído através de um aprendizado disfuncional do cérebro ao longo de anos de negligência da pessoa com sua saúde e bem estar mental.
Uma pessoa é capaz de perceber se está sempre preocupada, se não consegue relaxar, se enquanto todos conseguem lidar com as expectativas do dia a dia ela é incapazes de dormir ou se concentrar em outras coisas, por vezes sente falta de ar, palpitações, experimenta sudorese (suor em excesso), fica ruborizada, tem prisão de ventre, sofre de disfunção erétil, apresenta baixa auto-estima, ciúmes excessivo, tristeza prologada sem motivo suficiente que explique tal condição, experimenta desmotivação, perde a capacidade de sentir prazer, concentrar, apresenta dificuldades com a memória, tem tido muitas dificuldades em conviver bem com sua família, tem tido problemas com o cônjuge, dificuldades em lidar com os filhos, sente-se profundamente insatisfeita consigo mesma, é incapaz de dizer não às pessoas, não consegue economizar, come para preencher um vazio emocional, não tem controle sobre seu comportamento sexual, trabalha compulsivamente, joga compulsivamente, etc... Todas essas coisas, apesar de parecerem simples, são sinais de que a saúde psíquica está em apuros. A mente humana é como um iceberg, o que podemos perceber é apenas sua pequena ponta. A pessoa deve alertar-se quando algo a incomoda ou incomoda a todos à sua volta, não é preciso esperar apresentar dois, cinco ou dez problemas e perceberem suas vidas como um problema sem solução. Ao perceber que algo em sua vida não vai bem, a pessoa precisa tentar superar com seus intrumentos psíquicos adquiridos ao longo da vida, se o problema não for solucionado em menos de dois meses, então é o momento de buscar a ajuda de um psicólogo. Entretanto, quando a pessoa vai ao médico e este encaminha para o serviço de psicologia, é porque o momento de tentar com seus próprios recursos já passou, e a ajuda profissional é imprescindível.

1 de jul. de 2010

NOVOS RELACIONAMENTOS



Como os relacionamentos mudaram em poucos anos... Durante muitos anos era algo previsível, controlável, constante... Mas desde a revolução sexual as coisas mudaram muito. Muitas pessoas sentem-se perdidas nesse campo. Tem aqueles que sabem se aproximar dos parceiros que lhe interessam, mas nem sempre são bem sucedidos em manter esse relacionamento. Também existem os que não conseguem participar do "jogo da paquera" (se bem que esse nome já está meio brega, mas reconheço que nem imagino qual o nome atual), seja por motivos de timidez, vergonha, inabilidade, baixa auto estima, etc...
E essa questão não termina por aí, relacionar-se é muito importante para nós, afinal de contas, somos seres humanos, sociais por definição, carentes por necessidade de sobrevivência e perpetuação da espécie. Então o fato é: precisamos nos relacionar, precisamos dar amor e ter alguém para receber este amor e de preferência retribuir satisfatoriamente.
Por causa dessa necessidade, as pessoas não podem simplesmente desistir de encontrar um parceiro (ou parceira). Por buscamos soluções, algumas vezes acertamos e na maioria das vezes erramos muito feio... Buscamos recursos muito prejudiciais...
Quando simplesmente não sabemos escolher um parceiro ideal, ou não conseguimos manter um relacionamento, às vezes partimos para o derrotismo: isso não é para mim; eu não consigo; eu não queria mesmo; eu não me importo; vai um vem oito... Tudo isso para evitar a dor do fracasso...
Quando o problema é a timidez, a vergonha, a inabilidade de aproximar-se de alguém, alguns recorrem ao álcool ou outras drogas "para dar coragem", o que no final termina em um desses dois problemas novamente, e a pessoa recorre sempre ao derrotismo...
O que fazer? Como mudar isso? Como ser bem sucedida no campo dos relacionamentos?
Não é fácil, mas quem disse que a vida seria fácil... O primeiro passo é parar de se dizer que o sexo oposto não quer mais ter um relacionamento sério, que o sexo fácil banalizou as relações, que ninguém se interessaria por você do jeito que é (com seus princípios, desejos, sonhos, etc). Não generalize seu problema nem jogue a culpa nos "outros". Assuma a responsabilidade por sua vida, suas escolhas e seus atos, assuma que você nunca recebeu um manual sobre o que fazer e por isso simplesmente NÃO SABE O QUE FAZER, e por que precisa tentar, está fazendo alguma coisa errada (ou tudo). Assuma que o problema está em você e deixe de se vitimizar, dependendo que o mundo mude por você, assuma o risco de ser dono das suas escolhas.
Se você conseguiu, parabéns! Está pronto para aprender o que fazer agora! Mas não se frustre com o que vem a seguir: não existe manual, ninguém sabe tudo, e nem sempre a gente acerta de primeira (ou de segunda, terceira...). Mas a gente pode refletir, descobrir o que está errado e então começar a pensar como fazer diferente!
Acho que a primeira coisa a fazer é pensar no que você quer de verdade? Existe momento na vida para tudo, adolescentes querem se divertir acima de tudo, com compromisso, seriedade, respeito, etc, mas definitivamente não vão encontrar o amor de suas vidas com quem ficarão para sempre (claro que existem raríssimas excessões), normalmente encontram um amor para ser importante naquela fase de suas vidas, e depois virá a faculdade, depois a vida adulta com suas responsabilidades e deveres... Já adultos jovens estão em processo de formação e definição de suas vidas, estão prontos a constituírem seus núcleos familiares, e por isso buscam coisas diferentes num companheiro nesse momento, normalmente o quese procura é um genitor para seus filhos, um companheiro que o apoie e ajude, uma pessoa com quem será agradável passar a vida junto, envelhecer e conhecer os netos, cuidar um do outro nas doenças e dificuldades (não é clichê, pense e verá que na verdade anseiamos exatamente isso).
Por isso agora você necessita pensar exatamente: o que eu quero? Quais são os atributos em uma pessoa que eu necessito? Pense bem: amigo, engraçado, inteligente, trabalhador, ambicioso, carinhoso, prevenido, emocional, sensível, impulsivo, misterioso, etc... Quais são as características que uma pessoa deve ter? Não se trata apenas de traços de personalidade, mas de gostos, projetos de vida, estrutura social e familiar também! Será que os planos de vida convergem? Ou você deseja uma vida sem filhos e a pessoa por quem se interessou deseja ter um time de futebol? Você deseja uma vida agitada de metrópole e a pessoa escolhida anseia por uma vida sossegada de interior? Você gosta de viajar, conhecer lugares novos, viver aventuras com bastante adrenalina, e a pessoa que te interessa na verdade gosta de ir ao cinema, ao clube e ver filmes com pipoca em casa? Você é uma pessoa ativa, que pratica muitos esportes, e a outra pessoa é essencialmente sedentária? Percebe como essas coisas todas são importantes? Então analise o perfil do seu ideal amado, quais atributos ele deve ter: a beleza é realmente importante para você? A pessoa precisa gostar de trabalhar? Estudar? Gostar de viajar? Gostar de esportes? Gostar de animais?
Mas lembre-se: escolha somente os atributos que lhe forem REALMENTE IMPORTANTES, aqueles sem os quais você sabe que poderia gerar frustrações, desavenças, separações... Afinal de contas, não existem príncipes encantados, todos temos que ser tolerantes com as diferenças, e mais ainda: flexíveis nos relacionamentos!
Após escrever num papel o perfil do seu ideal amado(a) - é importante escrever, ajuda na reflexão pois os pensamentos não ficam flutuantes e soltos - olhe novamente, veja se faltou alguma característica, se tem alguma que seja dispensável. Não se esqueça de ser completamente honesto com seus próprios sentimentos!!! Se para você a aparência física, a condição financeira, a capacidade intelectual, ou que quer que seja for realmente necessária, não tenha vergonha de assumir, mas caso você tenha escolhido características que considera superficiais e se envergonha disso apesar de achar que necessita delas, reavalie seus princípios, seu estilo de vida, às vezes não é tão errado quanto parece (afinal de contas, uma mulher que sempre teve uma condição financeira boa e muitas mordomias, não ficaria nada feliz em uma condição muito restrita de recursos, tendo que fazer tarefas que nunca realizou em toda a vida). Caso esteja com dificuldades em realizar essa etapa, procure ajuda com seu pai ou sua mãe, acredite, na grande maioria dos casos eles estão mais habilitados a te ajudar do que seus amigos! Você se surpreenderá com a sabedoria que eles podem te passar! Mas é lógico que existem as excessões, e nesses casos você pode recorrer aos amigos (mas antes veja se eles são sábios nesse assunto, se eles mantém relacionamentos estáveis, maduros e bem sucedidos, pois maus conselhos não vão te ajudar). Se ainda por cima, nenhuma dessas pessoas puder te ajudar, você pode buscar ajuda em um profissional, o psicólogo com certeza te ajudará a realizar essa reflexão de maneira bem sucedida!
Tarefa cumprida, vamos à batalha!
Sabendo quem é o seu parceiro ideal, você precisa começar a trabalhar com probabilidades e exercícios investigativos (nada de contratar detetives! Você precisa saber obter as informações que necessita). Ou seja, onde é provável que encontre alguém assim, aonde pessoas nesse perfil costumam estar? Pois é este local que você deve frequentar! Ou seja, se você quer uma pessoa sossegada que goste curtir um som com os amigos, não é na boate! Se você quer alguém trabalhador, não é de madrugada que vc vai achar! Se você quer alguém de fortes princípios religiosos, não é num bar... e por aí vai...
Mas lembre-se, esse é só o início, é preciso muito mais! Você precisa se produzir, buscar com os olhos e aproximar-se cautelosamente da pessoa que acredita ser ideal, e então começar a prestar atenção nos hábitos (o quanto essa pessoa bebe? como é o assunto? quem são os amigos? trabalha? tem ambição? o que gosta de fazer no tempo livre? como se relaciona com a família? quais são os projetos de vida dessa pessoa? - são perguntas que você deve conseguir responder após um curto período de tempo, como talvez uns 5 ou 10 encontros) antes de resolver investir num relacionamento.
Quando conseguir fazer isso, finalmente você estará realizando escolhas legítimas com um grande potencial de sucesso, e não deixando que o mundo escolha por você a próxima cilada!
Boa sorte e bons amores!