28 de jun. de 2016

Problemas decorrentes do trabalho: ESTRESSE E DESEMPREGO

O trabalho é umas das partes importantes de nossas vidas, quando o produto do trabalho nos dá orgulho, sentimos que estamos no trabalho correto onde somos estimados, temos oportunidades de crescimento, e que é recompensador financeiramente, então o trabalho é uma fonte de prazer e desenvolvimento pessoal. Existem muitas pesquisas demonstrando que um trabalhador que se reconheça nessas condições tem melhor saúde e qualidade de vida.
Entretanto essa não é a realidade da maioria, que em geral podem estar insatisfeitos ou estressados com sua vida ocupacional. Em períodos de crise econômica encontramos muito mais dois problemas que quero abordar: o estresse e o desemprego.
Quando as pessoas sentem que estão no emprego errado, ou quando seus esforços físicos não são proporcionais à satisfação e recompensa que encontram no seu trabalho, o resultado pode ser o estresse. Outro fator que vem a potencializar o estresse é a pressão, que pode gerar conflitos e supressão de agressividade, um dos motivos pelos quais a violência vem se tornando um problema recorrente nos ambientes de trabalho. Quando intenso e frequente, o estresse pode ser a causa de problemas cardíacos, musculares, fadiga, resfriados frequentes, insônia, dor de cabeça, distúrbios estomacais e até mesmo de transtornos mentais. O trabalhador estressado tem redução em sua produtividade, e desenvolve problemas de relacionamento familiar e social. O ideal seria uma redução nas horas trabalhadas, bem como o aumento do número de intervalos. Outras medidas como exercícios, música e meditação também ajudam bastante.
Talvez o maior estressor ligado ao trabalho seja o desemprego. Em períodos de crise econômica as empresas tendem a enxugar seus quadros de funcionários drasticamente, uma realidade que temos observado com muita tristeza atualmente. Na década de 1930 houve a maior crise econômica de todos os tempos, e nesse período os estudos sobre a pessoa desempregada revelou o desenvolvimento de doenças físicas e mentais, incluindo enfarte, derrame, ansiedade, depressão, problemas conjugais e familiares, problemas de saúde, psicológico e de comportamento nas crianças, e suicídio.
O estresse resulta não só da perda de renda e consequente dificuldade financeira, mas também o efeito dessa perda no autoconceito e nos relacionamentos familiares. Os homens que ligam seu papel familiar ao sustento e provimento, e ambos os trabalhadores que ligam a própria identidade ao seu trabalho e acreditam que seu valor é definido pelo dinheiro, perdem mais que o emprego, perdem suas identidade, parte si mesmos e sua auto estima.
Os que conseguem lidar melhor com o desemprego são que tem recursos financeiros (economias ou renda de outros membros da família), pois tendem a avaliar a situação de forma mais objetiva, e sentem  que podem contar com o apoio familiar. Esses tendem a acreditar que podem influenciar positivamente sua situação no futuro, e conseguem ver o desemprego como um desafio para o crescimento  emocional e profissional, podendo mudar a direção de seus trabalhos e de suas vidas.

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